quinta-feira, 21 de abril de 2011

Boatnischer Garten und Botanisches Museum















Caríssimos... eu sumo... mas sempre reapareço. Vaso ruim não quebra, já dizia o ditado. Tentando produzir pra justificar uma bolsa que não
é paga. Fazer o que...
CAPES é assim... tá pegando o boi de ter ganhado... não reclame de quando pode chegar. Mas enfim... enquanto isso a gente se diverte de outro jeito.

Posto pra vcs algumas fotos do pequeno jardim da minha casa, o qual eu tenho de atravessa
r pra chegar até onde eu desenvolvo meu projet
o. Coisa mais "desagradável"... pense. Realmente chegou a primavera... Berlim de cinza ganhou diversas cores. Como tem flor por aki.

Mostro tb minha sala... quem tiver a fim de encontrar... dá um pulinho na 201. To lá quase o dia todo.

To muito feliz de poder trabalhar com o que gosto, ter uma bibliografia monstra... mas pasmem... já precisei pedir bibliografia que tá no Brasil... ai ai. Algumas coisas não tem jeito. Quem mandou a Patrick publicar uma espécie no Boletim do Museu Nacional.

Apresento a vcs uma nova espécie a qual eu descrevo aki.

Cyclotella cactoides sp. nov.
Typus: B58096 (WJS0079)
Locus typicus: Botanischer Garten und Botanisches Museum

Valve circulare et virea, area centralis lutea, striae radiatae et spinus adopertae; habitus terrestris.


Quem vê até pensa. Meu deus... hehehe

Sempre posto uma musiquinha... hoje não vai ser diferente.





quinta-feira, 14 de abril de 2011

Correria


Hoje o dia foi uma correria só... mas consegui ganhar meu visto... pra dois anos... não sei pra que tanto... mas fazer o q. Até estranhei... fizeram milagre na foto... hehehe. Devem ter me Photoshopeado...

Só pra dar notícias... tá tudo bem. Fiz meu dever de casa e vou tentar começaroutro curso de alemão... vai ser barra... g-suis. Mas vamos tentar... Por acaso tem um lugar melhor pra aprender alemão do que na Alemanha??? Acho meio difícil... quem sabe eu defendo minha tese em alemão... loucura. É brincadeira.

Só pra compartilhar com vcs uma música que eu recebi de uma pessoa bem especial... Tem uns tem hora que o ritmo parece sair da linha... mas é assim mesmo. Letra é linda... e pra quem não sabe (como eu não sabia)... esse é o tal quadro de Klimt... O beijo.


terça-feira, 29 de março de 2011

Entendo um pouco mais meu pai

Esses dias no Facebook uma amiga postou um comentário sobre mediocridade do meio científico. Discutimos um bocado e concluímos que deveríamos tentar não ser medíocres.

Hoje fui ao Museu... meu maior intento era visitar meu apartamento. Mas ninguém teve tempo de me levar lá... todo mundo ocupadíssimo. Mesmo assim tiveram tempo de mostrar o laboratório. Daí bateu o peso da responsabilidade. Quero voltar. Uma sala com meu nome na porta em pleno Botanisches Museum... uma mesa em L monstruosa, um pc possante só pra mim, com uma vista bonita pro Botanischer Garten e a biblioteca dos meus sonhos à minha disposição, além de uma copiadora pra eu tirar quantas cópias eu quizer. Microscópios de última geração da Zeiss... se brincar nem sei mexer nakilo. Um único problema existe: eu não entendo praticamente nada do que eles falam. E to começando a duvidar que eles entendam algo que eu falo. Diante do peso dessa responsabilidade vim pensando no caminho de volta pra casa: quero voltar. E pior, sem nem ao menos ter começado o trabalho. Pode parecer uma tola conclusão, mas o fato é: apesar de querer fugir disso, não consigo. Eu nasci mesmo pra ser medíocre. E nem mesmo as oportunidades que já tive e que estou tendo parecem conseguir mudar isso.

Eu nunca me achei... nunca fui esnobe (pelo menos tento). Mas a vinda pra Europa serviu pra me mostrar e eu sou a segunda pessoa depois de ninguém. E olha q nem pra ser servente eu tenho dom. Meu pai que é forte viu. Esse sim consegue enfrentar um monte de coisas pra sobreviver. Roceiro, cantor, caixa, vendedor, servente, motorista... quantas coisas ele teve de enfrentar. Acho que de todas essas coisas que ele fez a única coisa que eu poderia fazer é trabalhar na roça. Idéias não me faltam, mas o talento pra executá-las... aí é que tá.

domingo, 27 de março de 2011

Voltando de Szszecin

Como é bom estar em casa de novo. Isso mesmo, meu quarto, minha casa. Como estava com saudades do meu cantinho. Tá taum bom... limpinho... heheheh.

Bom... cheguei de Szszecin. A cidade é um mix de velho e novo. Mathias, um amigo alemão, estava explicando que essas cidades polonesas próximas à fronteira foram as mais atingidas pela guerra. É bem interessante ver contruções tendo partes antigas e outras partes novas. A reconstrução da cidade tb tentou preservar o que havia de tradicional na cidade. Mas a cidade continua com um ar europeu ANTIGO.

Como sempre, minha história é uma comédia brasileira (pra não ser uma tragédia grega). Aki em Berlim VISA causa muitas complicações. Sendo assim, o Mr. Esperto sacou todo o dinheiro. Acontece que na Polônia não é Euro. Lá estava eu com dinheiro, mas sem dinheiro. Um típico paradoxo. Mas depois consegui achar uma casa de câmbio, com muito custo... mentira... tem casas de câmbio quase tropeçando uma na outra em Szszecin. Daí deu tudo certo a parte da grana.

Bom... finalmente conheci o agora Dr. Dr. Dr. Lange-Bertalot e qual não foi minha surpresa que o velhote é uma figura. Sério mesmo... uma comédia ambulante (será por causa da homenagem???... não sei). Não podia me ver sentado sozinho que dizia... “Ohhhh... I feel that you are in Brazil”. E não deixava de ser uma verdade. A mente fervilhava de idéias e de vontade de voltar pro Brasil e aplicar tudo. Muito bom o encontro. Começando pela abertura, na qual tivemos a apresentação de duas pessoas (pai e filho) tocando músicas típicas da Europa Central em Acordeon. Me senti em “O Fabuloso destino de Amelie Poulin”, ouvindo as músicas de Jan Tiersen. Simplesmente perfeito... se minha net permitir colocarei os vídeos no Youtube e posto pra vcs. =D

Tive a oportunidade de conhecer Ditmar Metzeltin, outra grande pessoa. To realmente surpreso com os alemães. Conversei ainda com o Eduardo Morales, Luc Ector, Sabbe, Bart, Ingrid Jüttner. Mas ainda faltava algo mais... não sabia o que era.
No segundo dia, encontro Rosa Trobajo, uma guria simpatissíssima que fez um lindo trabalho com Nitzschia palea e uma corajosa por estar trabalhando com Bacillariaceae. Carudo como sou, fui até ela e me apresentei. Agradeci por ela ter me enviado o trabalho dela. Daí num Coffee Break logo vem ela com uma pessoa que eu nunca tinha visto pessoalmente mas já sabia quem é. Tremi as bases (que besta eu)!!! Daí Rosa vai e me apresenta meu ídolo: David Mann... aiai. Como disse Mariângela, o cara é um verdadeiro “gentleman”. Cheguei à conclusão que nós diatomólogos somos ótimas pessoas... hehehehe. Brincadeira.

Aprendi muito nesse encontro. Pra minha surpresa as tendências ainda são a morfologia... fiquei tão feliz. Muitos trabalhos destacando a importância dos estudos baseados em MEV e principalmente, frisando a importância de reestudas as antigas coleções. Muita taxonomia, muita taxonomia, muita taxonomia... q maravilha. Pelo menos pra mim, as melhores apresentações foram da minha colega Nélida Abarca (falando sobre complexo Gomphonema parvulum, que na verdade é Gomphonema lagenula... mas deixei passar...), do Eduardo Morales (que está fazendo uma revolução nas arrafídeas), da Rosa Trobajo (falando sobre complicações em Nitzschia), o Bart (que falou sobre um estranho grupo de cêntricas de cavernas vulcânicas que vai acabar virando um novo gênero), a apresentação do Sabbe (sobre alopatia em diatomáceas) e a do Mann (sobre a classificação de Bacillariales... pra ele tem de juntar tudo num único gênero... :s que coisa mais louca é esse grupo... não é a toa que não gosto dele). Ingrid Jüttner encontrou alguns espécimes encionemóides com campos de poros apical e eu disse q tinha observado a mesma coisa... daí ela de cara propôs uma parceria.... pode ser bem legal. Adorei o trabalho dela sobre Oricymba.

Em resumo, o encontro foi muito proveitoso.

Pra hoje, posto três músicas. A primeira em homenagem Ina, que mora no meu coração e que eu tb morro de saudades. Ela vai saber de qual trilha, mas já adianto pra vcs que é uma das músicas mais bonitas de “A casa do Lago”. Pra vc ouvir na tarde chuvosa de Goiânia.


A outra, pra Mariângela. Por me incentivar tanto… mais um potinho feito, mãezoca (Doktormutter). É uma das músicas da trilha do filme “Meu monstro de estimação”. Muito boa tb.





A última é de um filme que eu vi no Rio… muita calma pra nós pessoas. Deleitem-se. Chorem se precisar pq é a hora. Vejam tb o vídeo. Queria ela inteira... mas não consegui. =\ O filme se chama “A batalha dos 3 reinos”.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Resultado das Provas

Mais um potinho executado. Graças ao Bom Deus e às boas vibrações de todos, deu tudo certo. Fui aprovado. Depois de tanto, não poderia eu deixar postar um agradecimento às mães, irmãos e amigos que sempre estão comigo, senão aqui, mas sempre presentes em pensamento. Da minha maneira, amo todos vcs. Sempre digo que Deus sempre coloca as pessoas certas na minha vida, ao longo dessa trajetória tortuosa pela qual eu tento caminhar. E aqui estou eu, tendo pessoas como vcs ao meu lado. Que grata satisfação!!!


Se eu fosse evangélico, diria "Deus é fiel"... mas sei que não preciso dizer isso tamanha a redundância... no final sei que Deus sempre foi fiel, cabe a nós sermos fiéis a Ele. Não me vejo merecedor de tamanhas benção, pelo contrário, sinto que maior é a responsabilidade que recai sobre meus ombros quando vejo tudo que tenho e todos os amigos que me conquistaram. Sábio foi Antoine Saint-Exupéry quando sob às máscaras de O Pequeno Príncipe disse: "És responsável por tudo o que cativas". Vcs têm cumprido bem esse papel... espero que eu consiga cumprir o meu. Portanto, da minha maneira, simples porém não menos carinhosa, deixo a cada um de vcs o meu MUITO OBRIGADO.

Eu amo música. É ela uma linguagem tão universal que consegue penetrar e ser compreendida desde os mais simples aos mais complexos, desde os mais arraigados na ignorância até os cultos mais transcendentais. Assim, tento deixar pra vcs uma singela homenagem. De um dos meus filmes prediletos (A princesinha), de um dos meus músicos prediletos (Patrick Doyle), Kindle my heart.



As the moon kindles the night
As the wind kindles the fire
As the rain fills every ocean
And the Sun the Earth
So your heart will kindle my heart
Take my heart
Take my heart
Kindle it with your heart
And my heart cannot be
Kindled without you
Your heart will kindle my heart



E como sempre, não poderia deixar de agradecer a uma especial estrela do meu infinito universo, não mais brilhante, mas talvez a mais próxima, e portanto a que tem me aquecido constantemente.



Agora, pra próxima fase cabe outra música. Mais um desafio.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Acabado

Muito cansado::: dormi super mal hoje à noite. Agorinha vou num outro Brazilian Students Meeting in Berlin::: e depois... cama... já fiz os exercícios de casa hoje =D

quarta-feira, 2 de março de 2011

Days::: lonely

É difícil gostar de alguém quando se está longe, né? Meu Deus!!! Mesmo assim quem manda no coração? Coração deveria vir com manual de funcionamento... mas não vem. Enquanto isso a gente padece de saudades, de vontade, de ciúmes.

Meu dia hoje foi legal, mas só fiquei pensando nesse alguém. Fui no centro... conheci uma porção de gente bacana. Fui muito bom ouvir algumas palavras. A lição inicial, no livro Fonte Viva, foi aberta e lida por mim... e como sempre... as coisas se encaixam pra gente de alguma forma. De cara a lição começou com uma citação de Paulo (II Coríntios 4:16): “Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia”. Emmanuel ainda termina dizendo: “Devagar, mas sempre”. E é isso aí. Vamos desse jeito... devagar, mas sempre. Um beijo pra todos que amo e uma singela homenagem pra pessoa que amo.