domingo, 27 de março de 2011

Voltando de Szszecin

Como é bom estar em casa de novo. Isso mesmo, meu quarto, minha casa. Como estava com saudades do meu cantinho. Tá taum bom... limpinho... heheheh.

Bom... cheguei de Szszecin. A cidade é um mix de velho e novo. Mathias, um amigo alemão, estava explicando que essas cidades polonesas próximas à fronteira foram as mais atingidas pela guerra. É bem interessante ver contruções tendo partes antigas e outras partes novas. A reconstrução da cidade tb tentou preservar o que havia de tradicional na cidade. Mas a cidade continua com um ar europeu ANTIGO.

Como sempre, minha história é uma comédia brasileira (pra não ser uma tragédia grega). Aki em Berlim VISA causa muitas complicações. Sendo assim, o Mr. Esperto sacou todo o dinheiro. Acontece que na Polônia não é Euro. Lá estava eu com dinheiro, mas sem dinheiro. Um típico paradoxo. Mas depois consegui achar uma casa de câmbio, com muito custo... mentira... tem casas de câmbio quase tropeçando uma na outra em Szszecin. Daí deu tudo certo a parte da grana.

Bom... finalmente conheci o agora Dr. Dr. Dr. Lange-Bertalot e qual não foi minha surpresa que o velhote é uma figura. Sério mesmo... uma comédia ambulante (será por causa da homenagem???... não sei). Não podia me ver sentado sozinho que dizia... “Ohhhh... I feel that you are in Brazil”. E não deixava de ser uma verdade. A mente fervilhava de idéias e de vontade de voltar pro Brasil e aplicar tudo. Muito bom o encontro. Começando pela abertura, na qual tivemos a apresentação de duas pessoas (pai e filho) tocando músicas típicas da Europa Central em Acordeon. Me senti em “O Fabuloso destino de Amelie Poulin”, ouvindo as músicas de Jan Tiersen. Simplesmente perfeito... se minha net permitir colocarei os vídeos no Youtube e posto pra vcs. =D

Tive a oportunidade de conhecer Ditmar Metzeltin, outra grande pessoa. To realmente surpreso com os alemães. Conversei ainda com o Eduardo Morales, Luc Ector, Sabbe, Bart, Ingrid Jüttner. Mas ainda faltava algo mais... não sabia o que era.
No segundo dia, encontro Rosa Trobajo, uma guria simpatissíssima que fez um lindo trabalho com Nitzschia palea e uma corajosa por estar trabalhando com Bacillariaceae. Carudo como sou, fui até ela e me apresentei. Agradeci por ela ter me enviado o trabalho dela. Daí num Coffee Break logo vem ela com uma pessoa que eu nunca tinha visto pessoalmente mas já sabia quem é. Tremi as bases (que besta eu)!!! Daí Rosa vai e me apresenta meu ídolo: David Mann... aiai. Como disse Mariângela, o cara é um verdadeiro “gentleman”. Cheguei à conclusão que nós diatomólogos somos ótimas pessoas... hehehehe. Brincadeira.

Aprendi muito nesse encontro. Pra minha surpresa as tendências ainda são a morfologia... fiquei tão feliz. Muitos trabalhos destacando a importância dos estudos baseados em MEV e principalmente, frisando a importância de reestudas as antigas coleções. Muita taxonomia, muita taxonomia, muita taxonomia... q maravilha. Pelo menos pra mim, as melhores apresentações foram da minha colega Nélida Abarca (falando sobre complexo Gomphonema parvulum, que na verdade é Gomphonema lagenula... mas deixei passar...), do Eduardo Morales (que está fazendo uma revolução nas arrafídeas), da Rosa Trobajo (falando sobre complicações em Nitzschia), o Bart (que falou sobre um estranho grupo de cêntricas de cavernas vulcânicas que vai acabar virando um novo gênero), a apresentação do Sabbe (sobre alopatia em diatomáceas) e a do Mann (sobre a classificação de Bacillariales... pra ele tem de juntar tudo num único gênero... :s que coisa mais louca é esse grupo... não é a toa que não gosto dele). Ingrid Jüttner encontrou alguns espécimes encionemóides com campos de poros apical e eu disse q tinha observado a mesma coisa... daí ela de cara propôs uma parceria.... pode ser bem legal. Adorei o trabalho dela sobre Oricymba.

Em resumo, o encontro foi muito proveitoso.

Pra hoje, posto três músicas. A primeira em homenagem Ina, que mora no meu coração e que eu tb morro de saudades. Ela vai saber de qual trilha, mas já adianto pra vcs que é uma das músicas mais bonitas de “A casa do Lago”. Pra vc ouvir na tarde chuvosa de Goiânia.


A outra, pra Mariângela. Por me incentivar tanto… mais um potinho feito, mãezoca (Doktormutter). É uma das músicas da trilha do filme “Meu monstro de estimação”. Muito boa tb.





A última é de um filme que eu vi no Rio… muita calma pra nós pessoas. Deleitem-se. Chorem se precisar pq é a hora. Vejam tb o vídeo. Queria ela inteira... mas não consegui. =\ O filme se chama “A batalha dos 3 reinos”.

Um comentário:

  1. Fico feliz que tudo tenha sido tão bom por lá!
    É ótimo conhecer as pessoas que admiramos e temos como exemplo. :)

    Beijos saudosos!

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