essa cidade. Ontem, meu amigo alemão que mora em Resemburg, Markus, veio passar o final de semana em Berlim. Confesso que foram bons dias. Ontem mesmo saímos.
Primeiramente fomos a um café e rimos bastante, principalmente sobre as comidas alemãs. Reclamei de uma comida típica aqui e qual não foi minha surpresa quando ele pediu justamente o tal do prato: Kratoffelnsalat (salada de batata)... ele adora. Depois fomos a um clube bem legal. Duas pistas de dança... que saudade dos DJs brasileiros, meu Deus. Muitas músicas repetidas e acabei ficando na pista de músicas dos anos 50, 60, 70 e 80. Muitas músicas antigas que eu nunca havia ouvido antes, principalmente alemãs. Minha surpresa foi grande quando chego na pista e ouço uma música brasileira... pasmem... Chorando se foi... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Comecei cantar feito um louco... quando nova surpresa... vejo no outro canto dois caras cantando... Estranhei. Depois de um tempo eu olhei pros caras e um deles perguntou de longe: Brasileiro? Adivinhem... num clube em Berlim eu encontro brasileiros dançando Chorando se foi. Whatever!!!
Voltei pra casa e dormi até por volta do meio dia... Fui encontrar o Markus na Alexanderplatz. Lá a gente viu o Weltzeituhr, um relógio com a hora dos principais locais do mundo. E lá estava, Brasília e Rio de Janeiro. Só pra mostrar a origem do meu nome, registrei também o horário de Wellington, capital da Nova Zelândia. De lá eu fui e comi um bratwurst, uma big salsicha com Pommes Frites (batata frita)... adivinhem qual era a outra opção? Kartoffelnsalat (Nein, danke). Depois de comer fui conhecer alguns dos pontos legais de Berlim.
Pro meu azar o frio aumentou e eu ainda pude ver o resto da neve que caiu durante essa manhã. Finalmente estou conhecendo o que é o frio. Desde que cheguei, hoje foi o dia mais frio, -7 °C com sensação térmica de -13 °C. Quase fui criopreservado. Putz!!! Chegamos ao Bundeskanzleramt (Chancelaria Federal), onde se encontra a sede do governo da Alemanha. Logo à frente o Bundestag, um edifício muito legal que durante muito tempo foi o símbolo do império nazista, tanto que seu segundo nome é Reischstag. Adiante já veio o Brandenburger Tor. Tem uma cúpula monstruosa mas infelizmente estava fechada. Continuei caminhando e provei um Hot Wine com Rum. Como foi bom tomar algo quente.
Eu e Markus continuamos as andanças pelos arredores e chegamos a um monumento em homenagem às vítimas do nazismo, o Besucherordnung... um monte de blocos de concreto, parecido com um labirinto... meio desesperador. Além dos blocos terem tamanhos diferentes o chão é todo ondulado, cheio de altos e baixos. Apesar de lembrar algo triste, o monumento é bem legal.
Tem-se a impressão no início de ser um monte de túmulos. Voltamos em direção ao Brandenburg Tor e encontrei o símbolo de Berlim... um big urso tão fofo de abraçar... hehehe. Tirei uma foto, é claro.
Caminhando pela avenida do Brandenburg encontro quem??? Os mesmos
brasileiros da noite anterior. Pelo amor de Deus... qual a probabilidade de numa cidade grande como Berlim encontrar de novo pessoas sem trocar contatos???
Depois disso passamos na frente de alguns lugares legais, como o o Kronprinzenpalais
, local onde foi assinado o tratado de reunificação das duas alemanhas e o Museu da História Alemã, chegando finalmente ao Berliner Dom
, outro lugar muito bonito de se ver. As árvores das avenidas estão todas “depenadas”... hehehehe. Depois chegamos na Museumsinsel (ilha de museus), mas acabei nem me detendo muito porque estava muito frio e escurecendo já. Sáo vi a frente da leia Nacional de arte. Morrendo de frio, fomos a um café tomar algo... lugar bacana tb e café bem gostoso, mas carooooooooo (sehr Teuer). Depois disso, Markus me levou pra ver parte do muro de Berlin que ainda resta e daí, finalmente voltei pra casa pra tomar um banho quente. Não estava sentindo os dedos do meu pé.
Agora a noite fomos num restaurante mexicano muito bom. Mais uma surpresa... logo na hora de entrar um casal de mexicanos tocando, nada mais nada menos que Martinho da Vila: “Procurei em todas as mulheres a felicidade, mas não encontrei e fiquei na saudade...” Fiz o que? Cantei junto é claro e já de cara adorei o tal restaurante... fiz amizade com a cantora, que depois cantou Alcione pra mim (pedi uma música basileira... só isso). Voltarei nesse restaurante: La Boca.
fim de semana animado e ainda cultural. Comoé ótimo encontrar brasileiros fora do país.Melhor mesmo nas fotos são os sapatihos do urso. Me preocupa voce aí de All star neste inverno.
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